quinta-feira, 26 de abril de 2007

Pôr-do-sol, esportes radicais e gravatas

Pois é. Al Gore vem aí. Dia 12 de maio, no Ibirapuera. Não, parece que não é aberto ao público. Só para convidados e jornlistas. Convidados do promotor do evento, o banco Itaú. Quando soube disso até achei graça. O Itaú? É, aquele banco que no ano passado lançou uma campanha que dizia que o sol – sim, ele mesmo – havia “roubado” a cor das suas agências só para alegrar o meu fim de tarde. Certamente trazer Al Gore ao Brasil será comprar mais uma briga com o sol...

Aliás, porque os bancos são os primeiros a vestir a fantasia da responsabilidade sócio-ambiental? Todos eles querem mostrar que são “humanos” e “sustentáveis”, apesar de lucrarem com sua taxas exorbitantes. Não estão fazendo o mesmo que a indústria tabagista ao basear sua publicidade nos esportes radicais? Pois é, repito. Descaminhos que teremos de mapear nos próximos dez anos, enquanto o aquecimento global for nos torrando os neurônios.

Em tempo: Imagino que a primeira vítima da moda com o aquecimento global será a gravata, esse trapo de pano inventado por Luís XIV ao apreciar os lenços atados nos pescoços de uns mercenários croatas, cuja estupidez o ser humano jamais notou de fato!

Em tempo 2: Prometo não falar em Al Gore nos próximos posts. Já sobre o aquecimento global, nada prometo.

3 comentários:

Fabiana Lopes disse...

Olá... vim parar aqui sem querer por link que estava no efeito pimenta. Adorei o espaço e vou passar por aqui mais vezes.
bjos

Thiago disse...

Já imaginaram quanto tempo de nossas vidas pensamos em política?
Existe algum blog para acontecimentos políticos que sejam positivos?

Anônimo disse...

Thiago, viver é um ato político... Fazemos tantas escolhas no dia-a-dia, que mesmo que passemos sem nada escolher, ainda assim é uma escolha... O bom disso é pensar que não só "eles" fazem política. A nossa, a da nossa vida, essa sim pode ser positiva...